Professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aprovaram estado de greve em assembleia extraordinária, reivindicando reajuste salarial de 22,7%. Com mobilizações marcadas e prazo de 72 horas para iniciar a paralisação, mais de 40 mil estudantes podem ser afetados. O movimento é parte de uma série de greves em universidades federais em todo o país, em busca de melhorias salariais e reestruturação de carreira.
Decisão e Mobilizações
Após votação online, os professores decidiram entrar em estado de greve e enviar a documentação para a reitoria da UFPE. Mobilizações estão programadas para os próximos dias, com possibilidade de paralisação já na próxima semana, caso não haja avanços nas negociações.
Reivindicações e Contexto Nacional
A principal demanda dos docentes é um reajuste salarial significativo, em meio a um cenário nacional de lutas por melhores condições de trabalho e valorização da educação pública. O movimento se junta a outras greves em universidades e institutos federais em todo o Brasil.
Propostas e Negociações
O governo federal apresentou uma proposta de reajuste de 4,5% para os próximos anos, mas foi recusada pelos sindicatos. As negociações seguem intensas, com a expectativa de uma nova proposta até o final da semana.
Impacto na Comunidade Acadêmica
A possível paralisação preocupa estudantes, que podem enfrentar atrasos e prejuízos em seu calendário acadêmico. A mobilização dos docentes destaca a importância da valorização do ensino superior público no país.
Posicionamento do Ministério
O Ministério da Gestão se comprometeu a apresentar uma proposta aos grevistas, mas a expectativa é pela resolução rápida do impasse para evitar maiores impactos na comunidade universitária.